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PERCURSO

FICHA TÉCNICA

Direção Ian Geike 

Performer Naiana Wink e João G de Queiroz

Produção Ian Geike

Apoio Nebulla Movement

Classificação Etária Livre

DESCRIÇÃO

Performance, Dança-Contemporânea

d

SINOPSE

percursos de movimento inteiramente definidos por rotas aleatórias de tecnologias de direção.

APRESENTAÇÃO

percurso, do nebulla movement, faz parte de uma coletânea de vídeo-performances que promove curtas habitações em localidades urbanas não exploradas e pouco conhecidas, em horários não-usuais. nas performances, são explorados corpos oníricos e suas redes complexas de relações com o ambiente e seus detalhes geofísicos. o coletivo, através dessa pesquisa, pretende ampliar as noções de min tanaka - body weather - sobre espaço como extensão do corpo, propondo o tratamento do audiovisual também como estado, ao conectar temporalmente e poeticamente o movimento às espacialidades, extrapolando superfícies, lidando com a materialidade-imaterialidade, explorando o imaginário corporal e as suas múltiplas redes de conexões.

em percurso, são definidos percursos improvisacionais de movimento por rotas aleatórias de um navegador de direção, em localizações completamente desconhecidas pela população local.

 

o primeiro percurso se passou em descampado no litoral do rio grande do sul, em que a tecnologia de um navegador de direção indicou uma rota até um sofá com dois lugares. o trabalho está em pós produção.

 

o segundo percurso se passou em cena, em trabalho criado para a mostra de verão 2016, do centro de dança da prefeitura de porto alegre. no trabalho, indicações de tecnologias audiovisuais como a mudança da intensidade da luz, a criação de geometria pela luz no espaço  provocavam mudanças no percurso.

em percurso foram exploradas práticas de modificação dos estados corporais, pesquisa que começou com o trabalho corpo-catástrofe, cuja escrita foi também orientada por janaína freitas - parte essencial no pensamento atual das práticas do coletivo. a improvisação em dança é utilizada no contexto expandido da performance, e em conjunção com estudos da neurologia cognitiva e da educação somática. um corpo que assume um estado corporal não cotidiano, ou que se transforma, passando por diversos estados, modifica - e é modificado - a si mesmo e ao espaço.  os estados corporais, dessa forma explorados, visam modificar tanto as forças imperativas incorporadas nas práticas coreográfica e artísticas, quanto as forças de controle dos corpos, integradas na lógica da governabilidade neoliberal e implementadas pelas conduta dos outros. à maneira dos navegadores de localização, em que as rotas nomináveis são as únicas possíveis, são consideradas as politicas de visibilidades e invisibilidades corpo-ambientais, ao se pensar mecanismos de controle. percurso visa, assim, criar mapas e topologias do acaso, baseados na experiência do movimento a partir do fluxo incessável de corpos-objetos. nessas rotas aleatoriamente indicadas, nos encontramos com o que nunca vimos, e talvez nem veremos, visto que não mais existe-ali. o que torna visível um corpo-espaço? 

 

 

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MOSTRA DE VERÃO 2016
PREFEITURA DE POA-RS
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