após criação do espetáculo

para caso eu esteja trocando de roupa, houve a necessidade de continuidade das pesquisas de criação em dança e teatro, por meio de encontros que possibilitassem o aprofundamento do estudo das artes cênicas e pudessem confluir em outros produtos de diversas naturezas artísticas. criar núcleo aglutinador das experiências individuais dos artistas, permitindo trocas de conhecimentos com pesquisadores que já atravessaram suas práticas profissionais, seria possível apenas com pesquisa a médio/longo prazo. 

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após longo período em reforma, ian geike disponibilizou um porão de um prédio antigo e convidou os outros dois artistas para integrarem um laboratório de pesquisa colaborativa, em que gui augusto coordenava as práticas corporais, ian as criativas e administrativas e raísa campos as vocais. além disso, outras práticas cênicas eram propostas pelos pesquisadores conforme necessidades, de forma a partilhar técnicas ou investigar em conjunto processos de aprendizado e criação. com as reverberações e curiosidades surgidas das práticas em conjunto no laboratório, o número de encontros foi aumentando cada vez mais, tornando-se cada vez mais insuficiente. então, o espaço começou a ser visitado também individualmente e com certa regularidade, para elaboração de treinamentos individuais e pesquisas. ao longo do processo de intensificação, adquiriu-se certa maturidade que permitiu a abertura do laboratório à convidados.