top of page
bleeding-tree21_edited.jpg

SINOPSE

O Projeto Sebastian, de Ian Geike, é um projeto artístico multimeios que se constitui de experiências consubstanciadas nos temas do martírio & sacrifício, do erotismo, do inconsciente, da espiritualidade, e de questões sobre a devastação da identidade. Persegue-se a imagem do mártir e santo cristão São Sebastião e de todas as suas correspondências mitológicas, bem como suas transformações históricas e culturais, com a perspectiva de aprofundar e sedimentar elementos vivenciados e pesquisados pelo artista desde seu nascimento, vinte de janeiro, data de comemoração e celebração brasileira do ícone. Mantendo um processo de pesquisa de natureza confessional e transpessoal ao longo desse caminho mítico, cria-se a partir de um corpo imanente, errante, múltiplo e poroso, em cujos processos movimentos se dissolvem constantemente, transitando entre a emergência física do acesso de espaços de movimento limítrofes e o devaneio do trabalho imagético e energético. O Projeto é composto pela performance Espetáculo Sebastian, pela pesquisa Corpo-Catástrofe: A transformação e o corpo sacrificial (UFRGS), pela 1ª festa performativa queer totalmente trans do Brasil, a Queermesse de São Sebastião, por TransSebastian, foto-performances do 1° São Sebastião trans, pelas vídeo-performances Sebastian, e 7 Flechas,  essa última em fase de produção.

 

O processo de pesquisa, que visou a busca da Transformação Corporal - conceito criado por Ian Geike - na criação de um corpo sacrificial, a partir do contato do performer com o mito e de princípios da Performance e da Dança-Teatro - mais especificamente o Butoh - deu-se em cinco etapas. A escrita do trabalho teve orientação teórica de Chico Machado e de Janaína Freitas. DESCRIÇÃO Pesquisa

Primeira Etapa: Aulas de Mímica Corporal Dramática com Alexandre Brum Correa, com objetivo de aprender a extremamente rara sequência de movimentos que compõem a Figura de São Sebastião de Etienne Decroux.

 

 

 

Segunda Etapa: Criação e preparação corporal para cena com Guilherme Augusto no Centro de Estudos Corporais do Ator-Bailarino.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Terceira Etapa: Preparação corporal e criação com Benjamin Abras, através de aulas de Dança dos Orixás, Capoeira e Dança Afro-Brasileira. O artista também desenvolve trabalho relacionado ao Butoh.

 

Quarta Etapa: Criação de áudio-poemas e trilha sonora original com Raísa Campos, Michele Degan e Gilmar Iria.

PESQUISA

A partir da Iconologia, a iconografia de São Sebastião foi analisada em várias fases da História, na Performance e nas Artes Plásticas. Os atos do martírio do santo, como tantos outros exemplos cristãos, basearam-se em mitos e símbolos de um passado pagão. Por sua vez, a sua representação ao longo do tempo teve sua maior complexificação na Transformação Corporal do santo em um belo jovem andrógino, já que antes ele era representado de outra forma. As concepções sociais e filosóficas das representações foram também se modificando conforme suas funções, até que São Sebastião tornou-se ícone homoerótico.

A vídeo-performance Sebastian encontra-se no endereço abaixo, junto de mais informações.

 

CORPO-CATÁSTROFE: A TRANSFORMAÇÃO E O CORPO SACRIFICIAL

SEBASTIAN

SEBASTIAN
TRANSSEBASTIAN
QUEERMESSE DE SÃO SEBASTIÃO

 

 

Le Martyre de Saint Sébastien é um mistério musical de cinco atos sobre o tema de São Sebastião, escrito em 1911 por Gabriele D'Annunzio, com música incidental de Claude Debussy, com a bailarina Ida Rubinstein e figurinos por Léon Bakst Inspirado na quantidade de cordas utilizadas por Bakst em sua ilustração e na presença de árvores tanto em seu processo de criação quanto na história de São Sebastião, Ian Geike apresenta sua própria versão de São Sebastião, um santo transexual, pela primeira vez na história.

DESCRIÇÃO Foto-Performances

Concebida e organizada por Ian Geike, o evento é uma versão Queer - em português "excêntrico", designa pessoas que rompem com modelo da heterossexualidade ou binarismo de gênero - da Quermesse brasileira, e se propõe a ser a primeira festa do Brasil a ser organizada em sua completude por artistas transgênero, com intuito de divulgar e fazer circular seus trabalhos artísticos. O projeto teve sua primeira versão já executada em Porto Alegre - RS. Foram convidados cerca de vinte artistas transgênero do Brasil das áreas de música, pintura, ilustração, instalação, vídeo, performance, tatuagem e gastronomia para compor a programação. Nomes como Élle de Bernardini, Paulo Bevilacqua, Sofia Pulgatti, Carlota Miranda, Ian Ferreira, Ralph Duccini, Sofia Starosta e Agni Oliveira estiveram presentes na programação. Tendo uma ampla divulgação nos meios LGBTTQI+, o projeto teve em cinco dias o alcance de 30 mil pessoas. Com o sucesso obtido, criou-se também uma versão de menor porte da Queermesse, transformando o evento em uma instalação audiovisual. Hoje temos capacidade para organizar tanto a maior versão, quanto a menor, conforme verba e infra-estrutura disponibilizadas. 

DESCRIÇÃO Festa Performática

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

bottom of page